quarta-feira, 25 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nota de Iris Rezende sobre condenação

A assessoria de imprensa do candidato ao governo Iris Rezende (PMDB) divulgou nota sobre a condenação por improbidade administrativa divulgada ontem pelo Tribunal de Justiça. A decisão, do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal Fernando de Castro Mesquita, determina multa de R$ 50 mil e suspensão dos direitos políticos por três anos por conta de contrato de R$ 1 milhão com a produtora Stylus. Leia abaixo:

ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO
A coligação Goiás Rumo ao Futuro, diante de notícias veiculadas sobre a decisão judicial que considerou irregular contrato celebrado entre a Prefeitura de Goiânia e a Stylus Propaganda e Consultoria Ltda., esclarece:
- Em 21 de janeiro de 2006 a Prefeitura de Goiânia, por intermédio da Secretaria Municipal de Comunicação, após parecer da Procuradoria Geral do Município e ouvida a Auditoria Geral do Município, contratou a Stylus para a confecção e divulgação de campanhas publicitárias referentes ao combate à dengue, recolhimento de tributos municipais (ITU e IPTU) de incidência no início de cada ano e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis durante o período de carnaval, todas de grande relevância e interesse público;
- O contrato foi julgado legal pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás pela Resolução RS 4038, de 5 de agosto de 2009, pois entendeu que todos os requisitos legais estavam presentes para fundamentar a dispensa de licitação que o originou;
- Os valores repassados à Stylus foram utilizados para estudo, criação, execução e posterior divulgação de todas as campanhas em diversos veículos de comunicação (jornais, emissoras de rádio e televisão), bem como confecção de materiais gráficos e realização de eventos educativos. Do total de R$ 997.681,76, ficaram com a agência R$ 308.543,33. A maior parte, R$ 689.138,43, foi destinada a veículos de comunicação e fornecedores.
A coligação Goiás Rumo ao Futuro repudia qualquer alusão a irregularidades no referido contrato. Iris Rezende Machado, em todas as oportunidades em que governou o Estado de Goiás e o município de Goiânia, deu provas irrefutáveis de absoluta lisura e zelo para com os recursos públicos.
Sempre confiante no Poder Judiciário, a coligação Goiás Rumo ao Futuro aguarda novas manifestações em relação à defesa interposta.

Versões

Há ou não risco de caducidade da concessão da Celg? A operação para equilibrar as contas da empresa proposta pelo governo estadual e pela Eletrobras ficou inviável por conta do substitutivo apresentado pelos tucanos na Assembleia Legislativa ou é possível uma saída? Há duas versões para o mesmo fato. Tanto que tucanos e governo parecem ter ido a duas Aneel diferentes na manhã de ontem para tratar do assunto.
Enquanto Aneel e Eletrobras não respondem oficialmente sobre o assunto, cabe ao leitor analisar argumentos dos dois lados. Leia entrevistas concedidas ontem pelo candidato do PSDB ao governo, Marconi Perillo, e pelo presidente da Celg, Carlos Silva (PP), que acompanhou o governador Alcides Rodrigues a Brasília. Quem diz a verdade, afinal?

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Marconi Perillo
Como foi a audiência na Aneel em Brasília?
Foi muito positiva. Fui acompanhado dos senadores Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), deputados Luiz Bittencourt, Jovair Arantes (PTB), Cyro Miranda, que é meu primeiro suplente, e dois funcionários da Celg, um que é representante no Conselho de Administração da empresa, e outro que foi diretor em governos anteriores. O deputado Daniel Goulart também foi como representante da Assembleia. A conversa foi eminentemente técnica, de alto nível. Eu levei cópia do substitutivo que foi aprovado. E o compromisso que fiz com os diretores da Aneel foi de que, sendo eleito, vamos tomar todas as medidas buscando o reequilíbrio financeiro da empresa. O Estado vai pagar o que deve à Celg, através do empréstimo que está sendo negociado, deixando de receber o ICMS e as multas que foram aplicadas, para que isso abata na dívida que o Estado tem em relação à empresa. E vamos, conforme já conversei com os funcionários, verificar a possibilidade de vender ações, quantas forem necessárias, para que a empresa conclua o pagamento do passivo e esteja capitalizada para fazer novos investimentos. Eu disse também que a gestão da Celg será tocada exclusivamente por funcionários da empresa. Caso eu seja eleito, naturalmente.

O senhor sentiu por parte do presidente da Aneel que...
O presidente da Aneel disse que há um processo aberto relativo à questão do desequilíbrio econômico-financeiro da empresa há um ano e meio e que, depois das eleições, a Aneel deverá enviar à Celg a solicitação de um plano de recuperação administrativa-financeira da empresa e, quando voltar essa proposta, a Aneel vai analisar se abre processo de caducidade ou se encerra essa discussão. Todos saímos muito tranquilos de lá.

Mas sem a operação, não há o risco de caducidade?
Não, não há. Ele disse que nada vai ser feito antes das eleições.

Sim, mas e depois das eleições?
Depois das eleições, o governador eleito vai tratar com eles, vai discutir um plano de recuperação. Nós saímos tranquilos em relação à Celg. Ficou muito claro que havendo vontade política, interesse claro de resolver, a Aneel terá toda boa vontade.

O senhor não ia à Eletrobras também?
Não, fui à Aneel, porque é quem regula o setor elétrico, é quem decide tecnicamente se haverá ou não caducidade da concessão.

Esse discurso de que o próximo governador vai resolver quer dizer então que a operação realmente ficou inviável?
Não sei. Eu não estou no governo.

O senhor não levou o substitutivo a Brasília?
Não, a Aneel não analisa isso. Quem analisa essa operação é a Eletrobras, o Tesouro Nacional.

Então não precisava ter levado o substitutivo à Aneel.
Eu levei, entreguei pra eles porque analisam todos os documentos. Eu tomei a iniciativa de levar os documentos e acho que eles gostaram. Agora, o que o presidente e os dois diretores deixaram claro é que não vão tomar nenhuma iniciativa, de caráter político ou técnico, antes das eleições.

Como o senhor viu a declaração do governo de que essa operação já foi por água abaixo?
É opinião do governo. A minha opinião é outra. A empresa tem condições de ser recuperada e será recuperada caso eu ganhe as eleições. Vamos contar com a colaboração dos funcionários, vamos definir um plano de recuperação da empresa, vamos contar com a boa vontade da Aneel e da Eletrobras, eu tenho certeza.

Não seria melhor consultar a Aneel no dia 1° de janeiro, depois de eleito, qualquer que seja?
Não, eu sou senador da República. Eu fui acompanhado de outros dois senadores. Eu sou de Goiás e tenho que me preocupar com as coisas do Estado. E outra coisa, sou membro da Comissão de Infraestrutura do Senado. Os diretores da Aneel são sabatinados por minha comissão. Eu presidi a comissão. É mais do que justificável o interesse nosso como goianos em relação à empresa, que, se não está sendo bem gerida, não é culpa nossa. Temos a responsabilidade de ajudar. Nós não podemos ver o governo fazer um discurso de terra arrasada sendo que, na verdade, temos todas as condições de resolver esse problema, com bom senso, com apoio político e principalmente com questões eminentemente técnicas.

De outubro até o fim do ano, o senhor acha que não risco de ser decretada a caducidade?
Eu vou trabalhar, caso me eleja, no primeiro ou no segundo turno, duramente para resolver a questão do equilíbrio financeiro. Caducidade não é nenhuma chance, nenhuma chance, de ser decretada este ano. E eu tenho certeza de que não será decretada nem este ano e nem nos próximos.

A Aneel garantiu que não há nenhuma chance ou é o senhor quem acha?
Não, não há... Se formos analisar tecnicamente, não há nenhuma chance. Primeiro porque a direção da Aneel tomou a decisão de que não vai avaliar processo algum, não vai encaminhar nada, antes das eleições. Depois que a Aneel notificar a Celg, a companhia terá um prazo para apresentar seu plano de reestruturação. Depois disso, é que a Aneel vai avaliar tecnicamente, e isso gasta meses, se decreta a caducidade ou se arquiva esse processo. Foi o que deixaram muito claro para nós hoje. Os demais presentes já deram declarações sobre isso. Todos saímos muito tranquilizados da reunião. E quem saiu mais tranquilo foi o funcionário da empresa, que representou os demais funcionários.

O que o senhor pretende fazer em seu governo para colocar a Celg novamente como top de linha no governo?
A Celg precisa estar forte e bem estruturada para atender as demandas novas de investimentos na área de energia. Vamos criar o plano reestruturação. Ele terá o período de transição, que será o reequilíbrio da empresa. Depois disso, é o plano para investimentos.

Mas sua intenção é fazer a mesma operação que o governo diz hoje ser inviável?
Eu não sei, eu não fui eleito ainda. Se eu for eleito, eu vou, caso o governo não concretize esse acordo com a Eletrobras, eu posso procurar este caminho. Afinal de contas, se o Estado tem hoje capacidade de endividamento, eu ajudei a contribuir para isso. Eu honrei rigorosamente todos os ajustes fiscais, de 1999 até 2006. A situação do Estado em relação ao Tesouro Nacional melhorou consideravelmente nesse período. A situação fiscal do EStado hoje é de equilíbrio.

Mas qual a melhor saída para a Celg?
Havendo possibilidade de buscar esses recursos, eles serão utilizados para o governo pagar o que deve à Celg, a companhia pagar suas obrigações intrasetoriais. Vamos utilizar o que o Estado tem para receber de ICMS e de multas para completar o pagamento de R$ 1,8 bilhão que o Estado deve à Celg. Em relação ao restante da dívida, cerca de R$ 2 bilhões, vamos discutir com os funcionários tecnicamente o que será feito, se vamos alienar um porcentual de ações para pagar o restante e depois, com o que sobrar, começarmos os investimentos.

Na visão do senhor, de onde teria partido essa ameaça de caducidade?
Eu não sei. Na verdade, eu tenho clareza que o interesse na operação da Celg não era resolver o problema da empresa, mas fazer obra eleitoreira. Nós estamos assegurando que os recursos da Celg vão ficar para a Celg resolver suas obrigações intrassetoriais e com isso resolver a inadimplência junto à Aneel.

Por que o senhor não foi à Eletrobras ver se o acordo é inviável?
Porque eu não marquei ainda. Pedi ao presidente Sarney para marcar uma audiência pra mim. E eu não falei com ele hoje. Fui exclusivamente tratar com a Aneel. E na minha opinião é o que é mais importante.

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Carlos Silva
Como foram as audiências em Brasília?
Estivemos com o governador Alcides Rodrigues (PP) na Aneel, na Eletrobras e na Secretaria do Tesouro Nacional. As reuniões não foram muito animadoras, não. Com a alteração do projeto, ainda não encontramos uma solução. Estamos trabalhando para achar outra solução para esta montanha que colocaram na frente da Celg.

O senador Marconi Perillo esteve também na Aneel e disse que o diretor-geral garantiu que não haverá análise do processo até a eleição...
A Aneel não garantiu nada disso. Tenho certeza absoluta de que a Aneel não garantiu isso. O processo de caducidade está relatado pelo dr. Julião e, a qualquer momento, poderá ir à apreciação da diretoria. Agora, tem um rito que tem de ser obedecido. E qual é o rito? O primeiro passo é a notificação da companhia para que apresente suas contra-razões e o prazo seria algo entre 30 e 60 dias. Então, são meias-verdades. Eu falo com segurança. Nossa reunião foi com o diretor-geral da Aneel, inclusive com a presença do diretor-financeiro da Eletrobras.

E o que foi falado então sobre o processo de caducidade?
A Aneel diz que não pode fazer nada, que vai analisar o caráter eminentemente técnico. E que a Celg já reúne as condições para isso há muito tempo, tanto é que o processo já está relatado e chegou até a ser incluído na pauta. O relator já deu as impressões dele sobre a instalação do processo de caducidade e, tão logo oportuno seja, vai entrar na pauta. O primeiro passo é a notificação da empresa e depois as contra-razões serão analisadas pela diretoria em apreciação final.

A reunião do senador foi depois da audiência do governo. A Aneel não pode ter feito essa garantia de que só vai analisar após as eleições?
Não acredito porque a direção da Aneel não tem meias palavras. Eles são contundentes e bastante técnicos naquilo que fazem. Eles não entram em jogada política, não.

Mas não há da parte deles essa preocupação com o período eleitoral, ingerência política?
Não. Eles não entram em processo eleitoral. Eles são técnicos, estão interessados em saber se a Celg é viável ou não, se tem condições de oferecer energia de qualidade ou não, se está equilibrada ou não. Só isso.

O governo tratou com a Aneel sobre a questão da inadimplência da empresa, aquela autorização necessária para reajustar tarifas?
Não conversamos sobre tarifa. Não tinha nem clima para isso, se a operação foi enterrada. Sem solução definitiva para os problemas que afligem a Celg, não temos como falar em acerto da adimplência e reajuste de tarifa. Isso saiu de pauta. Não foi pedra que colocaram no caminho da Celg, foi uma montanha.

Qual foi então o objetivo da audiência na Aneel?
Fomos lá para saber a real impressão da Aneel sobre a Celg. E não saímos nem um pouco animados.

O senhor acredita que há o risco de caducidade este ano?
Eu tenho as palavras do presidente da Aneel de que em hipótese nenhuma deixaria para o ano que vem, na presença de um diretor da Eletrobras e três diretores da Aneel. Estávamos com o governador, com o secretário da Fazenda, com um diretor da Celg, com o presidente do Conselho Fiscal da Celg e um assessor de economia.

E a reunião na Eletrobras, houve posição formal sobre o substitutivo aprovado na Assembleia?
Fomos avaliar conjuntamente o substitutivo. E não foi nada animador. A reunião foi com o diretor-financeiro e técnicos, que já vinham acompanhando toda a negociação.

E não foi encontrada uma solução? Realmente a operação fica inviável?
Até agora não temos nada satisfatório, que a gente possa resolver.

Mas a Eletrobras concorda que é inviável?
Sim, já que, com o substitutivo, a Celg cria uma despesa imediata de R$ 200 milhões. A Eletrobras simplesmente deixa de querer ser parceira da companhia. A Eletrobras vem objetivamente para fazer o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, o restabelecimento de gestão, devido ao know-how que tem do setor elétrico, e também o restabelecimento da área operacional da empresa. Então, de repente, aparece uma conta de R$ 200 milhões. Assombrou todo mundo. Se a Celg não pagar o ICMS este ano, não desfruta dos benefícios da legislação de perdão fiscal. E, claro, que com isso onera as dívidas da empresa em R$ 200 milhões. Assusta qualquer pretenso parceiro. Então a Eletrobras também é contundente: da forma como está, entende que o negócio não se viabiliza.

E na STN, como foi a conversa?
Lá foi pior. Porque a partir do momento que tirou o fluxo corrente do ICMS este ano, prejudicou todo o plano de ajuste fiscal. Isso compromete as metas fiscais. E isso vai ter reflexos lá na frente, não é só agora. Claro que vamos até os 45 do segundo tempo, mas a situação realmente ficou difícil. A Eletrobras, a STN, a Aneel, o governo, a CElg, todos construíram juntos uma solução, que infelizmente foi alterada na Assembleia. Gastamos mais de um ano para construir uma engenharia financeira e, de repente, não temos mais nada. E estão dando um trato político-partidário no processo, mas a coisa é muito mais grave, tecnicamente. Isso nos deixa muito preocupados. Dizem aí que sobre o destino do dinheiro (ICMS). Tem uma coisa. Esse dinheiro pertence a este governo. Sabe por quê? Porque foi esse dinheiro que trouxe a Celg até aqui. Do contrário, tinha ido à falência muito antes. O Estado abriu mão desse recurso. No início do governo, Alcides assumiu prejudicado com antecipação de receita. Ele entrou, já tinham tirado dinheiro do governo dele para o anterior. Agora, no final do governo, a proposta da Assembleia é tirar dinheiro do governo e passar para frente. Mas isso nem é o principal. O principal é o mal que provocaram à Celg e ao Estado, não é ao governo atual. Isso que é sórdido. Levaram uma discussão profunda a ser tratada com tópicos, com pílulas de falácias. Isso é sórdido, é terrível. Técnicos daqui, que trabalharam muito nisso, esses anos todos, estão indignados com essa situação.

E agora? Ficou agendada alguma reunião, a quem caberá estudar alguma solução? Ou o governo desistiu mesmo da operação?
Não vai ser o presidente da Celg que vai decretar sua falência ou sua morte, pode ter certeza que não. Vamos continuar insistindo, tentando buscar uma solução até quando tivermos fôlego para isso.

O fôlego acabaria no dia 2 de setembro, quando o governo não pode mais contratar empréstimo?
É. Aí realmente não pode mais.

domingo, 22 de agosto de 2010

Agenda dos candidatos

Segunda-feira, 23/08/2010

Iris Rezende (PMDB)
8h: Reunião com Associação dos Jovens Empresários (AJE - CDL, Acieg, Fieg, Aciag, Amcham, Conage,
CNI), em Goiânia
9h30: Visita a OAB, em Goiânia
15h30: Visita ao Tribunal de Justiça

Marconi Perillo (PSDB)
14h30: Reunião com vereadores, no Espaço Santa Fé, em Goiânia
16h: Adesivaço no setores Bueno e Oeste, em Goiânia
18h: Manifestação de apoio da Ugopoci
19h30: Reunião com conselheiros tutelares e líderes comunitários da Região Noroeste, na Galeria do
Chopp, em Goiânia
21h: Inauguração de comitê de aliado, em Goiânia

Marta Jane (PCB)
Noite: Encontro com apoiadores da campanha em Goianira

Vanderlan Cardoso (PR)
14h: Palestra na Fundação Goiânia Convention & Bureau, no Papillon Hotel, em Goiânia
17h45: Participa de painel e apresenta propostas para setor empresarial na Adial, em Goiânia
19h: Reunião com lideranças em Inhumas

Washington Fraga (PSOL)
Não tem evento público

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O vale-tudo dos jingles

Com mais de 21 mil candidatos em todo o País, vale de tudo para aparecer. As estratégias para chamar atenção do eleitor vão além de bizarrices no horário eleitoral. Há quem apele para o uso de músicas famosas nos jingles. Aí temos Michael Jackson, Queen, Ivete Sangalo, Paulo Ricardo, Rebolation, além de muitas e muitas músicas sertanejas...O blog selecionou sete. Já soube de outras muito boas, mas não consegui os arquivos. Tem sugestões? Envie para fpulcineli@gmail.com.

Então, mais um jingle adicionado por sugestão da própria candidata. Tatiana Lemos (PDT), que disputa vaga na Câmara dos Deputados por Goiás, tem três jingles com letras famosas - Djavu, McLeozinho e uma outra que não consegui identificar. Como ela disse que a primeira é a mais famosa, aí vai o som, ao ritmo de Novo Amor.

Tatiana by fpulcineli

Puty (13), candidato a deputado federal no Pará, entra na lista com versão de Single Ladies, de Beyoncé. Pois é.

Puty by fpulcineli

Ganhador do Big Brother Brasil, Dhomini (PR), candidato a deputado estadual por Goiás, usa a música de abertura do programa da TV Globo.

Dhomini by fpulcineli

A deputada estadual Isaura Lemos (PDT), candidata à reeleição, usa a música Chora, Me Liga, de João Bosco e Vinícius. A campanha dela tem ainda outro jingle com Vermelho, da Fafá de Belém, mas fiquemos com um só.

Isaura by fpulcineli

Claudir Maciel (PPS), candidato a deputado estadual em Santa Catarina, está bombando hoje nos sites e redes sociais com a música do Queen, I Want to Break Free".

Claudir by fpulcineli

Lindolfo Pires, candidato a deputado estadual pelo DEM na Paraíba, também fez sucesso com o jingle com Beat It, de Michael Jackson.

Lindolfo by fpulcineli

O cantor Netinho disputa o cargo de Senado em São Paulo pelo PC do B e canta seu próprio jingle, baseado em música sua, Cohab City.

Netinho by fpulcineli

Quem também usa música própria no jingle é Tiririca. No caso é Florentina, que o deixou famoso como humorista. Ele quer ser deputado federal por São Paulo.

Tiririca by fpulcineli

E tem o deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, que disputa a reeleição ao som da famosa Macarena.

Vacarezza by fpulcineli

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pérolas da propaganda eleitoral

Melhores frases na estreia dos candidatos a deputado federal na propaganda eleitoral na televisão. Hoje tem mais: vão ao ar os primeiros programas dos candidatos a governador, senador e deputado estadual. Início às13 horas. À noite novamente, às 20h30.

Marcos Barbosa (PT)
"O voto é uma espada. Me dê a sua espada para lutar pelas nascentes do Brasil."

Mattos Nascimento (PR)
"Eu sei o que é não ter um teto. Morei em cima de laje emprestada."

Arthur Mariano (PTB)
"Sou pastor e médico veterinário há 15 anos. Atuo na defesa dos animais."

Wilmar Cunha (PRP)
"Você que é filho de Deus, vote em Wilmar Cunha. Para fazer diferença em Goiás e no universo."

Valdir Martins (PSL)
"Toda comunidade tem de ter seu hospital, agência bancária, faculdade gratuita, Vapt-Vupt e creche para todas as crianças."

Marcos Paes (PTC)
"Vamos defender o centro de recuperação da criança e do adolescente para combater a EPEDEMIA das drogas."

Enio Silva (PTC)
"Sou Enio Silva, serralheiro, preciso do seu voto para a saúde e segurança do povo"

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Governador encerra mandato como vovô

O governador Alcides Rodrigues (PP), que completa 60 anos em outubro, provavelmente vai se despedir do governo, em dezembro, como vovô. Renata, casada com o médico João Alberto, está no quinto mês de gravidez. A moça e a mãe dela acompanharam Alcides e a primeira-dama Raquel Rodrigues (PP) em Muquém no domingo, na missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora da Abadia.
Animada, Raquel contou que o casal ainda não conseguiu saber o sexo do bebê, mas a suspeita, exatamente por isso, é que seja menina. A pepista brincou que Renata estufa a barriga quando comentam que ainda está pequena. "Nada, olha aqui o tamanhão", diz. João e Renata se casaram em julho do ano passado. A outra filha de Alcides e Raquel, a advogada Aline, é solteira. Na foto, a nora de Alcides e a mãe dela ao lado do candidato ao governo Vanderlan Cardoso (PR). A foto foi divulgada no site do republicano.


Jingles dos presidenciáveis

O candidato José Serra (PSDB) lançou na semana passada jingle oficial da campanha, que cita o presidente Lula. A adversária Dilma Rousseff (PT) ironizou. Ouça abaixo o jingle-polêmica, além das músicas de campanha de Dilma e Marina Silva (PV).

Dilma Rousseff (PT)
Dilma by fpulcineli

José Serra (PSDB)
Serra by fpulcineli

Marina Silva (PV)
Marina by fpulcineli

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Balanço do julgamento de fichas-sujas

No balanço dos julgamentos dos candidatos apontados pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) como fichas-sujas, 11 foram barrados na disputa. Apenas dois foram considerados fichas-limpas. A decisão é do Tribunal Regional Eleitoral, cabendo recursos ao Tribunal Superior Eleitoral.

Barrados
Adib Elias (PMDB)
Betinha Tejota (PSB)
Bruno Kalil (PSC)
Chico Abreu (PR)
Dirceu Araújo (PR)
Fábio Tokarski (PC do B)
Jorge Carneiro (PT)
José Nelto (PMDB)
Malvina Silva (PP)
Magda Mofatto (PTB)
Marlúcio Pereira (PTB)

Registro sub judice
Isaura Lemos (PDT)

Registros concedidos
Batista Pereira (PR)
Pedro Wilson (PT)

Ainda não foi julgado
José Macedo (PR)

domingo, 15 de agosto de 2010

"Amarração" na campanha

Dona Izabel, que joga búzios, lê cartas e faz "amarração", ganhou propaganda gratuita na campanha eleitoral do candidato ao Senado Adib Elias (PMDB). Com o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral, por conta da Lei da Ficha Limpa, o peemedebista fez campanha ontem em sua cidade, Catalão, onde disse que "acredita na Justiça" e espera reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral. Para ilustrar a matéria, a assessoria do candidato enviou esta foto aí. Crédito: Gerlind Carvalho.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Vi algumas mentiras no debate", diz Alcides

O governador Alcides Rodrigues (PP) comentou hoje o debate entre candidatos ao governo realizado ontem pela TV Goiânia. O pepista esteve em Marzagão para inaugurar a pavimentação da GO-507, que liga o munícipio a Rio Quente. Ouça abaixo.

Alcides by fpulcineli

Cenas do debate

Registros do debate realizado na noite de ontem pela TV Goiânia/Band. Fotos do parceiro Leo Iran.















quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Agenda dos candidatos

Sexta-feira, 13/08/2010

Iris Rezende (PMDB)
9h: Carreata em Nova Crixás
11h: Carreata em Mundo Novo
12h30: Carreata em Bonópolis
15h: Carreata em Novo Planalto
17h: Carreata em São Miguel do Araguaia

Marconi Perillo (PSDB)
9h: Carreata em Mossâmedes
10h: Carreata em Sanclerlândia
11h: Carreata em Buriti de Goiás
12h: Carreata em Córrego do Ouro
13h: Carreata em Novo Brasil
14h: Carreata em Fazenda Nova
15h30: Carreata em Jussara
17h: Carreata em Itapirapuã
20h: Colação de grau do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sá, no Oliveira´s Place, em Goiânia
21h: Inauguração de comitê de aliado, em Goiânia

Marta Jane (PCB)
Manhã: Reunião com moradores do Setor Aeroporto
Tarde: Reunião com Sindicato dos Farmacêuticos

Vanderlan Cardoso (PR)
10h: Reunião com diretores da OAB-GO
15h: Carreata em Piracanjuba
16h: Reunião com lideranças em Piracanjuba
18h45: Participação na Missa Campal da Igreja Matriz Nossa Senhora Abadia, em Piracanjuba
20h30: Participação da Festa de Nossa Senhora Abadia em Piracanjuba.
23h: Reunião com lideranças jovens em Goiânia

Washington Fraga (PSOL)
Manhã: Reunião com lideranças do Entorno de Brasília, na sede do partido, em Goiânia
14h: Reunião na Pastoral da Terra
19h: Campanha na feira do setor Faiçalville

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Hein?!

Pérolas de políticos goianos no Twitter - parte 2

O ex-BBB Dhomini já ganhou o título de campeão das pérolas de políticos goianos no Twitter. Tem garantido boas risadas pela manhã. Veja nova seleção de ótimas tiradas.













 


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Balanço dos julgamentos dos fichas-sujas

O Tribunal Regional Eleitoral já negou registro de oito candidatos que se enquadram na Lei da Ficha Limpa. Apenas uma candidata, Isaura Lemos (PDT) conseguiu o registro, por conta de liminar obtida no Supremo Tribunal Federal. Os demais serão julgados na próxima quinta-feira. É que, apesar de já ter ultrapassado o prazo para julgar os pedidos de registro (que venceu no dia 5 de agosto), o TRE para as atividades nesta quarta-feira porque é Dia do Advogado. É mole?
Veja abaixo como estão os processos. É importante lembrar que todos eles podem recorrer ainda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Barrados
Betinha Tejota (PSB)
Bruno Kalil (PSC)
Chico Abreu (PR)
Dirceu Araújo (PR)
Fábio Tokarski (PC do B)
Jorge Carneiro (PT)
Malvina Silva (PP)
Marlúcio Pereira (PTB)

Registro sub judice
Isaura Lemos (PDT)

Julgamentos agendados para quinta-feira
Adib Elias (PMDB)
Batista Pereira (PR)
José Macedo (PR)
José Nelto (PMDB)
Magda Mofatto (PTB)
Pedro Wilson (PT)

Documentos da operação pró-Celg

O governo estadual, a Celg e a Eletrobras assinaram hoje protocolo de intenções que prevê a operação para equilibrar as contas da companhia. Quer ler? Clique AQUI. No evento, foi divulgada ainda uma nota sobre o acordo. Leia AQUI.

"Espero que a gente não morra na praia", diz Mantega sobre Celg

Em palestra na tarde de ontem na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou a situação e o acordo da Celg. Veja o que disse ao final de sua apresentação aos empresários. Leia informações sobre a operação no O POPULAR de hoje.

“Falando em Celg, não confundir as coisas, não incorrer em questões que não dizem respeito ao processo eleitoral. A Celg tem um problema de um endividamento, um problema antigo, que todos vocês conhecem melhor do que eu porque estão aqui no Estado. E nós conseguimos uma equação para que a Celg saia dessa situação e consiga o empréstimo. O empréstimo será feito ao governo, o governo vai repassar à Celg. São 3 milhões e 700 mil, é uma soma bastante expressiva. Não sei se já houve um crédito desta magnitude ao Estado. Vai diminuir o custo financeiro, vai sanear a Celg, vai fazer com que a Celg possa voltar a fazer investimentos. Eu não vejo nenhum caráter partidário nessa questão. Aliás, eu quero dizer aqui que o governo federal deu soluções para vários Estados brasileiros, independentemente de qual partido que estivesse no poder, se alguém iria se beneficiar ou não iria se beneficiar. O que interessa é o benefício ao Estado. Queria dizer, por exemplo, que um dos Estados que mais receberam crédito federal foi São Paulo, dirigido pelo governador Serra, que é o candidato oposicionista. Recebeu créditos porque o Estado de São Paulo tinha direito. O Estado de Minas é a mesma coisa. Então, não temos que olhar as questões partidárias. Não tem porque no período das eleições politizar as questões. Não é o caso. Se a Assembleia não aprovar esse crédito vai perder uma grande oportunidade de dar uma solução que será boa para qualquer governo que aí esteja (palmas). Quem quer que ganhe se beneficiará disto. É um problema criado no passado. Ninguém está discutindo a responsabilidade, mas uma solução dada. Eu espero, por todos os partidos que estão na Assembleia, que possam aprovar, porque essa é a orientação do governo federal. Somos republicanos e queremos o bem do Estado, não o bem desse partido ou de outro partido. Portanto, eu espero que tenhamos uma solução, porque o governo federal quebrou a cabeça para equacionar essa saída que aí temos e espero que a gente não morra na praia nessa questão. Eu quero agradecer aqui a oportunidade de estar com vocês nessa nossa conversa. Espero que o Estado continue tendo esse desempenho excepcional que vem tendo.
Muito obrigado!”

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que vem por aí

Veja os principais fatos políticos previstos para os próximos dez dias em Goiás.

Segunda-feira, 9
- Ministro da Fazenda, Guido Mantega, vem a Goiânia para palestra na Fieg. O governador Alcides Rodrigues acompanhará o evento. A chegada do ministro está prevista para 12 horas.
- Tribunal Regional Eleitoral dá sequência ao julgamento dos registros de candidaturas, inclusive dos fichas-sujas.
- Nova rodada da pesquisa Grupom/Rádio 730. Leia aqui: http://bit.ly/cLT98E .

Terça-feira, 10
- O governo estadual espera a vinda do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, às 10 horas, para assinatura do protocolo de intenções que prevê o acordo em favor da Celg. A gestão estadual promete divulgar todos os detalhes da operação.
- Projeto de lei que autoriza o empréstimo de R$ 3,728 bilhões para a Celg deve ser encaminhado à Comissão Mista da Assembleia Legislativa para definição do relator.
- O coordenador do plano de governo do presidenciável José Serra (PSDB), Xico Graziano, vem a Goiânia apresentar e colher sugestões para o programa. Será às 10h30 no Papillon Hotel.

Quarta-feira, 11
- Os candidatos ao governo diminuem o ritmo da campanha para gravar programas de televisão e se preparar para o debate da semana, no dia seguinte.

Quinta-feira, 12
- Debate entre os candidatos ao governo da TV Goiânia, no auditório da OAB, às 22h15.
- Se não houver pedido de vistas, o projeto da Celg pode ir ao plenário da Assembleia Legislativa.
- A Comissão de Finanças da Câmara Municipal vota relatório de Djalma Araújo (PT) sobre contas de 2003 da gestão de Pedro Wilson (PT) na Prefeitura de Goiânia, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Pedro pode ter candidatura ao Senado impedida por conta do processo.

Sexta-feira, 13
- A TV Anhanguera divulga pesquisa Ibope.

- Domingo, 15
Candidatos devem se encontrar na Missa de Nossa Senhora D´Abadia, de encerramento da festa em Muquém, distrito de Niquelândia. A missa tradicionalmente reúne dezenas de políticos.

Segunda-feira, 16
- A TV Anhanguera inicia série de entrevistas com os candidatos ao governo, que vai ao ar no Jornal Anhanguera 2a edição. O primeiro será o tucano Marconi Perillo.

Terça-feira, 17
- Primeiro dia de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, com candidatos da disputa proporcional.

Quarta-feira, 18
- Os candidatos ao governo estreiam na televisão, às 13 horas e às 20 horas.

Do bolso para a campanha

Um detalhe curioso da prestação de contas parcial em Goiás: um quarto dos candidatos a deputado federal que apresentaram balanços declarou ter tirado dinheiro do próprio bolso para pagar parte da campanha. Ao total, já desembolsaram mais de R$ 1 milhão - 20% do valor dos gastos da disputa para todos os cargos eletivos.
Há casos também entre os candidatos a deputado estadual, mas a maioria em valores menores. O destaque é o empresário Jânio Darrot (PSDB), que declarou todo o valor arrecadado até agora, de R$ 350 mil, em recursos próprios. Bianor Ferreira (PSC) teve receita de R$ 95 mil, toda a quantia de seu bolso.
Na disputa ao governo, Iris Rezende (PMDB) afirmou ter doado R$ 100 mil para a conta bancária da campanha, que em julho arrecadou R$ 177 mil. 
Veja abaixo quem já desembolsou dinheiro próprio na disputa pela Câmara dos Deputados. No POPULAR desta segunda-feira, leia reportagem sobre os gastos da campanha.

Armando Vergílio (PMN) - 300.00,00
Thiago Peixoto (PMDB) - 250.000,00
Leonardo Vilela (PSDB) - 98.500,00 (3.500,00 estimáveis em dinheiro)*
Pedro Chaves (PMDB) - 90.000,00
Jovair Arantes (PTB) - 50.000,00
Iris Araújo (PMDB) - 43.808,00 (38.808,00 estimáveis em dinheiro)*
Roberto Balestra (PP) - 30.000,00
Domingos Paula de Souza (PTB) - 23.700,00
Heuler Cruvinel (DEM) - 26.000,00
Tatiana Lemos (PDT) - 21.950,00
Leandro Vilela (PMDB) - 20.020,00 (estimáveis em dinheiro)*
Rubens Otoni (PT) - 17.000,00
Alessandro Cabral (PTB) - 15.000,00
Vilmar Rocha (DEM) - 10.000,00
Flávia Morais (PDT) - 5.000,00
Fabio Tokarski (PC do B) - 4.500,00
Carlos Alberto Lereia (PSDB) - 2.500,00
Adelmo Mendonça (PMDB) - 2.480,00 (2.200 estimáveis em dinheiro)*
Nilton Cavalo (PSOL) - 2.020,00
Blener Carvalho (PSC) - 1.900,00
Nonato Fontenele (PTB) - 1.300,00
Mirian Garcia (PSDB) - 1.000,00
Marcio Neves (PV) - 970,00
Lauro de Nadai (PMDB) - 500,00
Wilmar Cunha (PRP) - 213,50

*Recursos estimáveis em dinheiro referem-se a bens ou serviços oferecidos para a campanha de forma voluntária. A lei determina que o valor equivalente seja apresentado na prestação de contas.

sábado, 7 de agosto de 2010

Marconi diz que vai processar Vanderlan por calúnia

O senador Marconi Perillo, candidato ao governo de Goiás pelo PSDB, disse nesta sexta-feira, por meio de nota, que vai processar o adversário Vanderlan Cardoso (PR) por calúnia em declarações no debate da Rádio 730.
Ao responder pergunta sobre incentivos fiscais, feita pelo candidato Washington Fraga (PSOL), Vanderlan lembrou denúncia no Supremo Tribunal Federal de benefícios a grupo de frigoríficos em Goiás. Ele não citou o nome de Marconi, mas o tucano é alvo da ação, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo no mês passado.
"Isso pra mim não é incentivo fiscal nem renúncia, é roubo mesmo", disse Vanderlan em relação aos benefícios concedidos a frigoríficos. Marconi não participou do debate, alegando compromisso em Anápolis.
Calúnia é crime contra a honra, que está previsto no Código Penal. Consiste em atribuir falsamente a alguém a responsabilidade pela prática de um fato definido como crime.
Ouça abaixo o trecho do debate em que o republicano ataca o adversário tucano. E, em seguida, leia a nota de Marconi.

Debate by fpulcineli

Nota do senador Marconi Perillo
“Sou a favor de debates. Sempre que a agenda permitir, estarei presente. Já confirmei presença em quatro debates, nas próximas semanas, e avaliarei cada novo convite conforme o andamento dos compromissos de campanha.
Debates são muito importantes, mas não podem monopolizar todos os espaços da agenda.
No caso do debate da Rádio 730, os adversários perderam uma ótima oportunidade de discutir propostas e ideias para Goiás. Desperdiçaram o tempo oferecido no esforço de lançar ataques rasteiros contra mim.
Espero que nos próximos debates os candidatos respeitem a sociedade e apresentem ideias e propostas para o desenvolvimento de Goiás.
Mas não posso me calar diante dos ataques na Rádio 730, sob o risco de parecer omisso.
Em relação às acusações absurdas de Iris Rezende sobre o BEG, esclareço que a dívida do banco era, à época, de mais de R$ 1 bilhão. Os recursos da privatização do BEG foram usados para pagamento dessa dívida e ainda assim tivemos de recorrer ao tesouro estadual para tapar o rombo.
Em relação às calúnias do candidato Vanderlan Cardoso, ingressarei com processo judicial para responsabilização penal e cível.
Mais uma vez desafio todos os candidatos a focarmos nossas campanhas em propostas que possam transformar para melhor a vida das pessoas, das crianças, dos adolescentes, dos idosos. Vamos debater em alto nível a criação de oportunidades para toda a sociedade, construir a cidadania e procurar garantir felicidade a todos.
Este é o caminho que vou continuar seguindo, buscando fazer o debate eleitoral de alto nível que o povo goiano exige e merece.”

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O bilhetinho

Com o registro de candidatura impugnado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), o apresentador Batista Pereira, que é do PR do governadoriável Vanderlan Cardoso, trocava conversa na tarde de hoje com o candidato Marconi Perillo (PSDB), na Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). O republicano, que quer disputar vaga na Assembleia Legislativa, mas é ficha-suja, entregou um papel ao tucano e aparentemente fez um pedido.
Batista foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais a três anos de reclusão por crime de peculato continuado (apropriação indevida de dinheiro público) quando era vereador em Uberlândia. O pedido de impugnação da candidatura ainda não foi julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB), que acompanhou parte da conversa, contou que Batista dizia que, caso a candidatura fosse mesmo impugnada, ele subiria nos palanques do governadoriável tucano. Leonardo não soube dizer, porém, o conteúdo do bilhetinho. O blog ligou para Batista Pereira, mas uma mulher atendeu e disse que ele não poderia falar mais hoje. Fotos de Leo Iran.




Equipe de Marta Jane finaliza jingle

"Essa é a hora, o momento e o lugar de construir o poder popular", diz o jingle da candidata ao governo Marta Jane (PCB), finalizado hoje, um mês após o início da campanha. Marta, que é professora da rede municipal, participou ontem do seu primeiro debate da campanha, na Rádio 730, defendendo um modelo alternativo de gestão. Veja a letra e ouça a música.

Eu quero Marta para governar Goiás
Junto com a gente e os movimentos sociais
Essa é a hora, o momento e o lugar
De construir o poder popular

É 21 pra carregar essa bandeira
De que o povo é quem pode transformar
O 21 é voto certo nessa hora
De construir o poder popular

Eu quero Marta para governar Goiás
Eu quero Marta pois o povo é quem faz
É PCB, eu sei que posso confiar
Chega de mesmo, o povo agora vai mudar

É 21 pra carregar essa bandeira
De que o povo é quem pode transformar
O 21 é voto certo nessa hora
De construir o poder popular

Marta by fpulcineli

Para ouvir os jingles dos demais candidatos ao governo de Goiás, clique AQUI e AQUI.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eles por eles mesmos

O bloco reservado à despedida dos candidatos ao governo no debate na manhã de hoje da Rádio 730 diz muito sobre o perfil de cada um dos presentes. Repare.



 
Marta Jane (PCB)
"Queremos agradecer aos ouvintes que estão atentos para compreender as propostas colocadas e pedir atenção especial daqueles 400 mil eleitores, trabalhadores, povo goiano, que não votaram nas últimas eleições por falta de opção, por falta de encontrar entre as opções para o Estado um projeto realmente alternativo, de esquerda, socialista, como é o projeto que o Partido Comunista Brasileiro vem apresentar nessas eleições."

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Vanderlan Cardoso (PR)
"Já tive muitas experiências na vida. Em todas elas, tirei muitas lições. Desde a época em que fui engraxate e fui um dos melhores tocadores de samba de sapato em Iporá. Tive oportunidade de ser vendedor de salgados e bolo que minha mãe fabricava, nas construções, escolas, e fui um dos melhores, junto com minhas irmãs. Tive oportunidade também de ser feirante e fui um dos melhores. Tive também oportunidade de ser chapeiro em lanchonete, também fui um dos melhores. Oportunidade de ser mini, pequeno, médio e hoje grande empresário, gerando milhares de empregos. Fui prefeito de uma cidade que me ofereceu condições para que eu aprendesse em todas as áreas. E hoje, estou pleiteando ser governador do Estado. Para mim é um desafio, porque se o Estado estivesse 100% em todas as áreas, eu não aceitaria o desafio. Se estou aceitando, é porque tenho condições, competência e experiência para ser governador de Goiás."

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Iris Rezende (PMDB)
"Estou pronto. Se Deus e o povo entenderem que eu deva ser o governador, estou pronto para colocar a máquina administrativa nos eixos. E num período muito curto botar as máquinas para roncar Estado afora. A construção de casas populares, a recuperação da saúde, a recuperação das escolas, a criação de empregos, a recuperação da Celg, da Saneago, do Ipasgo. E fazer com que o governo de Goiás seja um instrumento muito forte, muito vivo no processo de desenvolvimento deste Estado. É a nossa proposta, é o nosso sonho e estou certo de que, eleito, estamos aptos, pela experiência que adquiri ao longo dos anos, a desenvolver esse projeto que o povo está a esperar de todos nós."

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Washington Fraga (PSOL)
"Quero dizer aos companheiros que é possível a gente construir um mundo diferente deste em que vivemos. Não dá para a gente ser feliz com tanta miséria, desemprego, violência, falta de educação, de transporte. Este mundo não interessa ao conjunto dos trabalhadores. O sonho nosso não acabou. Vamos construir a sociedade que tanto precisamos, uma sociedade de solidariedade, em que a gente possa ser feliz com nossa família, que a gente possa ter emprego. Em cima desse sonho, vamos construir a esquerda no Estado de Goiás, juntamente com os companheiros do PSOL do PSTU, e mostrar que é possível construir um governo que atende os interesses do conjunto da população. Não que atenda interesses de grupos. Precisamos construir uma sociedade mais justa, em que possamos ter a felicidade de dizer que temos uma educação e uma saúde pública decentes. Nesse sentido conclamo homens e mulheres de bem, as mulheres lutadoras e os homens lutadores, para que a gente possa construir essa sociedade que a gente tanto almeja."

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O candidato Marconi Perillo (PSDB) não participou do debate, alegando compromisso em Anápolis. Leia reportagem completa amanhã no O POPULAR. As fotos são do já parceiro Leo Iran.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Debate sobre déficit cansou?

O debate sobre o déficit está saturado? Ou foi ressaca da briga de ontem? Ou é apenas a correria do período eleitoral? O fato é que o deputado Daniel Goulart (PSDB) voltou hoje à tribuna da Assembleia Legislativa para repetir o discurso tucano sobre a "farsa do déficit" e, em poucos minutos, o plenário estava vazio. Daniel, que não disputa a reeleição e coordena a campanha de Marconi Perillo (PSDB) ao governo, disse no chamado Grande Expediente (espaço da sessão reservado aos maiores debates) que o Legislativo resgatou sua credibilidade ao "provar para a sociedade que o déficit mensal de R$ 100 milhões nunca existiu". Sempre atento, Leo Iran registrou a cena.



Estreia dos candidatos ao governo na TV

Veja abaixo como será o primeiro dia da propaganda eleitoral dos governadoriáveis de Goiás na televisão. O sorteio foi feito na manhã de hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral. A ordem dos candidatos é alterada a cada programa. A estreia será no dia 18 de agosto, quarta-feira, das 13h às 13h20 e das 20h30 às 20h50.