quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Celg mais próxima da Cemig

Destaque do Portal EnergiaHoje sobre a Celg informa que Eletrobras admite que operação não deve sair.

[22.12.2010] 10h18m / Rodrigo Polito  
Depois de meses de negociação com a Eletrobras, a Celg pode parar nas mãos da Cemig. A mudança nos rumos da elétrica goiana se deve à troca no governo do estado, acionista majoritário da empresa. No início de 2011, Alcides Rodrigues (PP) passará a faixa para Marconi Perillo (PSDB), do mesmo partido de Antônio Anastasia, governador eleito em Minas Gerais.

Até meados deste ano, a Celg mantinha boas negociações com a Eletrobras. A proposta de venda de 41,08% de ações da empresa para a estatal federal havia sido aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás e dependia apenas do aval do governo do estado. Na terça-feira (21/12), porém, o presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz Lopes, admitiu que a negociação dificilmente avançará por motivos políticos.

A Cemig teria anunciado o interesse pela Celg em um boletim interno, em meados de dezembro. A informação coincide com as declarações dadas pelo presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais, durante teleconferência com analistas, duas semanas após o resultado do segundo turno das eleições, em novembro. Na ocasião, o executivo disse que a companhia mineira estava às vésperas de concluir a aquisição de um bom ativo e que, em janeiro, analisaria outro bom ativo.

A Celg passa pelo pior momento de sua história. Com dívidas da ordem de R$ 5 bilhões, a empresa está impedida de reajustar suas tarifas de eletricidade, devido à inadimplência no recolhimento de encargos setoriais.

Em meados de dezembro, o Ministério Público Federal em Goiás enviou recomendação para a superintendência regional da Caixa Econômica Federal para que não libere a primeira parcela, de R$ 1,2 bilhão, de um empréstimo contratado pela Celg, no valor total de R$ 3,7 bilhões. O órgão pediu para a instituição financeira esperar a apreciação de recurso da Procuradoria Federal da República, que solicita a suspensão do financiamento.

sábado, 20 de novembro de 2010

Editorial da Folha critica legalização dos bingos

Oportuno editorial de hoje da Folha de S.Paulo.

Jogo sujo

Parlamentares favoráveis aos bingos tentam ressuscitar atividade com argumento oportunista de que poderia contribuir para área de saúde

Mais verbas para a área de saúde: a esta altura, não há brasileiro que necessite de legendas para atinar de imediato com a tradução da frase, que equivaleria, nos velhos filmes de faroeste, ao clássico "mãos ao alto".
Desde que se inventou a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), em 1997, utilizou-se a necessidade de investir no atendimento médico da população como pretexto para aumentar as receitas do governo.
Dos bilhões arrecadados com essa taxa, parte significativa, embora não majoritária, manteve-se no caixa do Tesouro; nos últimos anos da vigência do tributo, cerca da metade dos recursos obtidos não era empregada para o fim a que supostamente se destinava.
Durou dez anos a contribuição, cuja qualificação de "provisória" já constava como peça fácil do anedotário nacional. Eliminada pelo Senado em 2007, não sem previsões apocalípticas quanto ao impacto negativo que a decisão traria às contas públicas -o que não ocorreu-, seu retorno continua a ser sonhado por muitos.
Com o nome de CSS (Contribuição Social para a Saúde), sensibilizaria, ao que se noticia, a presidente eleita Dilma Rousseff. Governadores, interessados em novas receitas, já opinaram a favor do retorno do tributo.
Vale lembrar que, enquanto isso, de 2002 a 2009, os gastos reais com saúde cresceram 93% nas áreas federal, estadual e municipal. Se se trata de procurar um pretexto para a criação de novos impostos, há de se convir que, à luz de dados como este, o da saúde não se sustenta. Há outros meios de aumentar os investimentos e a eficiência do Estado nessa área crucial para a população.
Pouco importa: o lema da saúde higieniza tudo -e é assim que lideranças da base governista no Congresso articularam-se em torno de uma fórmula oportunista.
Os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT) e Sandro Mabel (PR) defendem a liberação dos bingos; também o líder do PTB, Jovair Arantes, já se manifestou a favor da jogatina. Argumentam então que, legalizando-se a atividade, haveria um ganho de receita a ser canalizado para a saúde, evitando-se assim a volta da CPMF.
Foi comum, durante certo tempo, dizer que os bingos tinham a vantagem de gerar empregos -como se outras atividades econômicas, insuspeitas de desvios, não fizessem o mesmo. Chega-se ao cúmulo, agora, de inventar o "bingo do bem", supostamente voltado a garantir recursos para atender a saúde da população.
Durante seu apogeu, casos de dependência psicológica, delinquência e ruína familiar se sucederam em nome de suposto auxílio a entidades esportivas; hospitais e postos de saúde seriam, agora, a cortina de fumaça para justificar a volta de uma atividade que só cabe qualificar como maléfica.
Ou os bingos ou a volta da CPMF: eis, na prática, a alternativa colocada por esses parlamentares à sociedade brasileira. Cabe rejeitá-la, numa atitude que ultrapassa a da mera indignação.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Marconi fala em dois Brasis

Em entrevista ao programa Paulo Beringhs no sábado, o governador eleito Marconi Perillo (PSDB) comentou assim a derrota de José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República em 31 de outubro: "Essa eleição presidencial deixou claro um mapa geográfico bastante diferente. É o Brasil do Norte e do Nordeste e o Brasil do Sul, do Centro-Oeste e do Sudeste. No Brasil mais desenvolvido, onde as pessoas votaram com mais consciência, o Serra ganhou disparado. Infelizmente no Brasil mais subdesenvolvido, onde as pessoas dependem muito do Bolsa Família, o Serra perdeu".
Os ataques preconceituosos contra nordestinos nas redes sociais no dia da eleição renderam polêmica e até processo contra uma estudante que foi mais agressiva nas declarações. Reportagens de jornais nacionais mostraram, no entanto, que Dilma Rousseff venceria mesmo se fossem contabilizadas apenas as urnas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com vantagem de 300 mil votos. Ainda que não fosse, né?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A suposta blindagem da Celg

Subeditor de Economia do Correio Braziliense, o jornalista Márcio Pacelli publicou artigo ontem em que critica duramente a operação em favor da Celg. Com o título "Escárnio eleitoral", o artigo condena a atitude do presidente Lula em dar aval à negociação a 18 dias das eleições e o apoio do governador Alcides Rodrigues (PP) ao candidato Iris Rezende (PMDB) no dia seguinte. Fora a questão do toma-lá-dá-cá, já abordada por aqui, o que me chamou atenção foi a opinião de Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil e que sempre acompanhou atentamente as negociações, sobre a suposta blindagem da companhia após o acerto financeiro. O colunista acrescenta informações sobre empresas já geridas pela Eletrobras. Uma preocupação importante para o cidadão goiano. Leia abaixo:

"Para Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, o governo fez a pior escolha. Decidiu tratar apenas o sintoma, ignorando mais uma vez as causas da doença. A seu ver, a proposta tenta tapar o buraco financeiro da Celg sem olhar para as debilidades de gestão e para o uso político da empresa, verdadeiras causas do flagelo da estatal há décadas. 'É como se um paramédico recorresse à transfusão para salvar uma pessoa sem suturar a artéria aberta por onde o sangue se esvai', compara.
Do empréstimo concedido, cerca de R$ 1,7 bilhão serão usados para quitar dívidas do governo local com a Celg e
R$ 2 bilhões serão despejados no capital da estatal. Com os recursos, a companhia poderá quitar dívidas de tributos e encargos setoriais, recuperando o direito de reajustar suas tarifas. A Eletrobras injetará outros R$ 140 milhões na distribuidora, elevando a participação federal na empresa goiana a 6%.
Mas a operação de salvamento da Celg padece dos mesmos vícios que levaram à grave situação financeira da estatal, hoje com uma dívida estimada em quase R$ 6 bilhões. 'O que falta é uma gestão competente e profissional, blindada de usos políticos', aponta Sales. Alguns poderão argumentar que a entrada da Eletrobras na diretoria da estatal goiana terá exatamente o objetivo de sanar esse tipo de falha. O argumento seria verdadeiro se a empresa federal não fosse vítima de problema idêntico.

Legado duvidoso
O desempenho das distribuidoras de energia elétrica administradas pela Eletrobras revela que o Estado não tem muito a oferecer em termos de gestão. Todas as companhias federalizadas — Amazonas Energia, Ceron, Eletroacre, Ceal, Cepisa e Boa Vista — estão entre as que apresentam o pior desempenho no setor elétrico. Seus custos operacionais superam em 36% o valor estabelecido como razoável pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A rentabilidade dessas empresas figura entre as mais baixas do país.
'Com esse histórico, qual seria o legado de excelência gerencial que a Eletrobras aportaria à Celg?', indaga Sales. Em sua visão, a solução eficaz do problema passaria por um processo licitatório que selecionasse uma empresa competente para imprimir um novo padrão administrativo à distribuidora de energia goiana, tão maltratada por políticos."

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Debate em cenas

Registros do debate promovido ontem pela rádio CBN Goiânia e pelo jornal O POPULAR. Fotos de Leoiran.
















Paulo Beringhs fala de denúncia e relação com PSDB

Na entrevista abaixo, o jornalista Paulo Beringhs apresenta os motivos para a decisão de denunciar no ar , em programa da TBC, censura por parte do governo e fala de sua relação com o PSDB. A entrevista foi feita quinta-feira, 21, quando o caso foi divulgado nos principais sites do País e ganhou grande repercussão nas redes sociais. Avalie.

Atualizado às 23 horas: Resposta do jornalista Altair Tavares sobre a entrevista:  "O sr. Paulo Beringhs faz uma citação ao meu nome que considero indevida. Em nenhum momento eu falei com qualquer pessoa sobre ir ao programa Jornal Brasil Central. Como outros jornalistas, eventualmente sou convidado a participar do Roda de Entrevista. Minhas obrigações na direção de jornalismo da Rádio 730 me absorvem completamente, à exaustão e não busco outro compromisso". Tentei contato com os demais nomes citados na reportagem, mas não consegui uma resposta. Espaço aberto, obviamente. 

Houve convite aos dois candidatos ao governo para as duas rodadas de entrevistas?
Sim. Tenho história, tradição em fazer debates e entrevistas durante as eleições. No primeiro turno, fizemos duas rodadas e no segundo decidimos repetir a fórmula. Enviamos convite aos dois candidatos, datado, assinado, recebido. Marcamos reunião para definir datas e regras para as entrevistas. Iris não mandou ninguém. Disse que não tinha como mandar. Aí fizemos a reunião com o representante de Marconi, definindo as entrevistas para os dias 14 (que foi ao ar) e 21. Inclusive no texto do convite entregue, consta que o não comparecimento na reunião teria valor de renúncia e que o candidato não poderia cobrar depois. Ou seja, deixei bem claro: não veio, perdeu o espaço.

Mas este convite deixava claro que haveria duas rodadas e quem não comparecesse perderia as duas chances de ser entrevistado?
Deixava claro, tanto que ainda enviamos e-mail e ligamos para dois assessores de Iris, Macloys Aquino e Filemon Pereira, e eles reafirmaram que o candidato não poderia ir, que os representantes estavam todos envolvidos em outra atividade. Curioso é que no primeiro turno, Iris veio. Agora, por uma determinação maluca de Jorcelino Braga, ele não compareceu. A reunião era inclusive para definir a participação do programa da TV Goiânia também.

E como ocorreu a censura que você denunciou?
Meu diretor comercial (Fernando Dib) foi chamado para uma reunião e informado que, se fosse feita a entrevista com Marconi, o programa seria retirado do ar. Nem tiveram a coragem de falar diretamente comigo. E falaram mais, que passaria a haver um controle e acompanhamento do programa na redação e na bancada. Disseram que colocariam pessoas da confiança deles.

A reunião foi entre quem?
O Marcus Vinicius participou do início e, espertamente, para não ser acusado da censura, saiu e deixou o Urias conduzindo, juntamente com Rosane Louza, diretora de Jornalismo. Tinha mais uma pessoa, mas não me lembro quem era. Eu faço o programa na minha produtora, não vou à TBC, então tenho uma minitelevisão aqui. Queriam colocar alguém na redação e na bancada. Por isso que Cleber (Ferreira) participou do programa (da noite de quarta-feira). O nome dele foi imposto. Isso tudo porque sabem que eu não sou do grupo de Iris. E isso não significa que eu seja Marconi. Mas eles trabalharam claramente pelo Vanderlan no primeiro turno e querem usar a televisão em favor de Iris no segundo. Tanto que os outros dois nomes sugeridos foram de Altair Tavares e Eduardo Horácio, os dois da rádio 730, que é do Braga. Isso foi imposição do Braga, que continua mandando no governo. Eu sempre me pautei pelo equilíbrio, sempre convidei todos os lados. Tive dificuldades de fazer um programa quando o PMDB fez comício com Lula no primeiro turno e ainda assim arrumei alguém do partido para participar. Nunca privilegiei partido A ou B. Mas isso é rancor do Braga, a vontade dele de pisar em todo mundo.

O ex-secretário da Fazenda já havia censurado você antes?
Sim, não foi a primeira vez. Dois anos atrás, ele reclamou e pediu minha cabeça por uma entrevista que fiz com Marconi na TV Goiânia. Nem era na TBC. Em outra ocasião, Marconi deu entrevista na TV Fonte da Vida, para o Luiz Gama, e houve uma fofoca que ele tinha falado mal do governo no meu programa. Fofoca. Então por duas ocasiões, Braga já havia tentado me prejudicar, usando o aliado dele, Marcus Vinicius.

O presidente da Agecom disse hoje em entrevista que o programa iria ao ar se fosse enviado. Você está convicto de que ele seria cortado?
Pois é, hoje a conversa é outra. É tudo conversa. Ele disse ao meu diretor comercial que tiraria do ar.

Marcus Vinicius disse ainda que o contrato com a sua produtora está mantido. Você vai pedir rescisão?
Então, até para esclarecer, não houve demissão, porque não sou funcionário da TBC. Tenho um contrato de prestação de serviços e, se precisar, vou pedir para o meu advogado para denunciar o contrato. Eu não faço mais nenhum programa. Me recuso a trabalhar com esse tipo de gente. São vagabundos que desconsideram a minha história. Tenho 46 de jornalismo. Eu vivenciei muita coisa. Fui levando em banho-maria, mas chega um momento em que não dá.

Se você diz que o Jorcelino Braga já havia tentado prejudicá-lo outras vezes por que acusou Iris Rezende de responsabilidade pela censura?
Porque Iris está no jogo do Braga. E Iris não gosta da imprensa. Talvez você não tenha tido a oportunidade de vivenciar, mas eu poderia dizer aqui vários nomes de jornalistas que sofreram censura nos governos de Iris. Ele perseguia, demitia, pedia a cabeça. Cito um, que trabalha comigo, que é o Luiz Carlos Bordoni. Então isso é tradição no PMDB. E no PT também. O PT não gosta da imprensa, tanto é que vimos o PNDH da Dilma.

A sua filiação ao PSDB está sendo divulgada como tentativa de mostrar que você não é isento no caso.
Olha, isso é antigo. Me filiaram no PSDB. Foi um convite de Nion e eu fiquei sem graça de não aceitar à época. Depois pedi desfiliação, ainda na época do Faleiros (Antonio Faleiros, ex-presidente do diretório estadual).

Mas seu nome chegou a ser cotado para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2004. Você se colocava como pré-candidato.
Não, não. Foi pesquisa. Na época o jornal O Sucesso colocou meu nome e fiquei bem posicionado, mesmo com um ano fora da televisão. Aquilo me deu muita alegria, porque eu não estava no ar. Demonstrava credibilidade. Mas eu nunca tive pretensão política. Tenho nojo desse negócio de disputa política. Fiz aquela coisa da boa vizinhança. Achei que se me recusasse a filiar seria ruim. Mas quanto mais eu dizia que não era candidato, mais eu era procurado. Porque político é mestre em fazer isso, né? Maluf fez muito isso. Dizer que não, querendo dizer que sim. Mas nunca quis.

Então você não é mais filiado?
Eu tenho até que ver isso. Mas eu pedi desfiliação. Eu nem sei onde é o diretório do partido. Preciso checar, mas acho que tenho esse documento de desfiliação. Pedi para sair em 2005, eu acho.

Você chegou a acertar uma entrevista à TV Marconi e desistiu. Por quê?
Eles me pediram, mas eu disse que já falei em tudo quanto é lugar. Fui procurado hoje por jornalistas de todo o Brasil. Aí preferi não falar à TV Marconi porque pode parecer armado e tal. Até acho que alguém entendeu errado e chegou a divulgar que eu daria entrevista, mas não. Eu descartei de início. Não houve armação. Só três pessoas sabiam que eu falaria ao vivo, eu, Fernando e mais uma outra pessoa amiga.

Marconi Perillo ligou para se solidarizar?
Não, não me ligou. Hoje casualmente eu vou gravar entrevista com ele para a TV Goiânia. Inclusive fiquei esperando Iris aparecer na semana passada e fui correr atrás de outro entrevistado às 19 horas porque ele não foi. Vou gravar com Marconi a entrevista que vai ao ar domingo. Estou pensando até em mostrar esse convite que foi feito aos dois candidatos.

Mas você é amigo de Marconi. Divulgaram também foto dele em sua casa durante a Copa...
Sou amigo do Marconi assim como sou... bem, agora não sei como vai ser, mas assim como sou de Iris, de Maguito, do Demóstenes. Essa coisa do jornalismo, da proximidade, das entrevistas, proporciona esse tipo de relação. Sou amigo de muitos.

E o governador Alcides, procurou você?
Alcides? Não. A última vez que ele me ligou foi em 28 de setembro, no meu aniversário. Ninguém falou nada comigo. Até sobre o programa falaram com meu diretor comercial.

Vai ficar só com o programa na TV Goiânia ou tem outros planos?
Eu continuo na TV Goiânia e quero respirar, pensar. Quero sossego. Vou buscar virar a página. Espero pelo menos receber o que eles (TBC) me devem desde o ano passado.

Devem por que?
Eles não me pagaram, de certo porque não sou da confiança deles, né? Não sou do grupo deles.

Quanto é?
Não sei. Precisaria ver. Mas tem essa dívida.

E o mal-estar com Cleber Ferreira?
Eu gosto muito do Cleber. Queria que ressaltassem isso. Sempre o convidei para os programas porque o considero ético e competente. Mas ele acabou envolvido por esse serviço podre, porco. Ele me disse que não sabia, ma fez as vezes ao ir ao programa, com nome imposto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nos bastidores, troca de gentilezas

Antes do clima quente do debate da TV Record, Iris Rezende (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB), os dois maiores líderes políticos do Estado, trocaram cumprimentos cordiais, sorriram e brincaram que o embate começaria no elevador, em que entraram juntos para ir ao estúdio. Com as câmeras ligadas, o clima amistoso desapareceu (leia reportagem no POPULAR desta terça-feira). Veja as cenas registradas por Leoiran. Ao final, fotos de Valéria Perillo acertando maquiagem do marido.










segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Segundo turno na TV

Estreia dos candidatos ao governo de Goiás na propaganda eleitoral

Marconi Perillo (PSDB)



Iris Rezende (PMDB)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Agenda do presidente Lula em GO/TO

Terça-feira, 21/09/2010

7h30: Governador Alcides Rodrigues se desloca para a Base Área de Brasília para encontrar o presidente Lula
8h: Lula e Alcides partem para Porangatu
8h50: Chegada em Porangatu
9h: Deslocamento de helicóptero para Talismã (TO)
      Visita à fábrica de dormentes Tiisa
      A comitiva segue de locomotiva até a divisa de TO com GO
      Solenidade para implantação do último trilho da Ferrovia Norte-Sul na divisa dos dois Estados
      Palco para pronunciamentos
      Partida de helicóptero para Porangatu
      Deslocamento para Palmas (TO)
      Inauguração do trecho Colinas (TO)-Porto Nacional (TO) da Ferrovia Norte-Sul
      Palco para pronunciamentos
17h: Encerramento e saída de Palmas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Bastidores do debate

Para quem não esteve no auditório da Jaime Câmara, aí estão imagens da chegada dos candidatos e do intervalo, com momentos bem mais lights do que aqueles vistos durante o debate. Na saída, vale dizer, os candidatos não se despediram. Fotos de Leo Iran.




 






quarta-feira, 25 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nota de Iris Rezende sobre condenação

A assessoria de imprensa do candidato ao governo Iris Rezende (PMDB) divulgou nota sobre a condenação por improbidade administrativa divulgada ontem pelo Tribunal de Justiça. A decisão, do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal Fernando de Castro Mesquita, determina multa de R$ 50 mil e suspensão dos direitos políticos por três anos por conta de contrato de R$ 1 milhão com a produtora Stylus. Leia abaixo:

ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO
A coligação Goiás Rumo ao Futuro, diante de notícias veiculadas sobre a decisão judicial que considerou irregular contrato celebrado entre a Prefeitura de Goiânia e a Stylus Propaganda e Consultoria Ltda., esclarece:
- Em 21 de janeiro de 2006 a Prefeitura de Goiânia, por intermédio da Secretaria Municipal de Comunicação, após parecer da Procuradoria Geral do Município e ouvida a Auditoria Geral do Município, contratou a Stylus para a confecção e divulgação de campanhas publicitárias referentes ao combate à dengue, recolhimento de tributos municipais (ITU e IPTU) de incidência no início de cada ano e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis durante o período de carnaval, todas de grande relevância e interesse público;
- O contrato foi julgado legal pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás pela Resolução RS 4038, de 5 de agosto de 2009, pois entendeu que todos os requisitos legais estavam presentes para fundamentar a dispensa de licitação que o originou;
- Os valores repassados à Stylus foram utilizados para estudo, criação, execução e posterior divulgação de todas as campanhas em diversos veículos de comunicação (jornais, emissoras de rádio e televisão), bem como confecção de materiais gráficos e realização de eventos educativos. Do total de R$ 997.681,76, ficaram com a agência R$ 308.543,33. A maior parte, R$ 689.138,43, foi destinada a veículos de comunicação e fornecedores.
A coligação Goiás Rumo ao Futuro repudia qualquer alusão a irregularidades no referido contrato. Iris Rezende Machado, em todas as oportunidades em que governou o Estado de Goiás e o município de Goiânia, deu provas irrefutáveis de absoluta lisura e zelo para com os recursos públicos.
Sempre confiante no Poder Judiciário, a coligação Goiás Rumo ao Futuro aguarda novas manifestações em relação à defesa interposta.

Versões

Há ou não risco de caducidade da concessão da Celg? A operação para equilibrar as contas da empresa proposta pelo governo estadual e pela Eletrobras ficou inviável por conta do substitutivo apresentado pelos tucanos na Assembleia Legislativa ou é possível uma saída? Há duas versões para o mesmo fato. Tanto que tucanos e governo parecem ter ido a duas Aneel diferentes na manhã de ontem para tratar do assunto.
Enquanto Aneel e Eletrobras não respondem oficialmente sobre o assunto, cabe ao leitor analisar argumentos dos dois lados. Leia entrevistas concedidas ontem pelo candidato do PSDB ao governo, Marconi Perillo, e pelo presidente da Celg, Carlos Silva (PP), que acompanhou o governador Alcides Rodrigues a Brasília. Quem diz a verdade, afinal?

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Marconi Perillo
Como foi a audiência na Aneel em Brasília?
Foi muito positiva. Fui acompanhado dos senadores Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), deputados Luiz Bittencourt, Jovair Arantes (PTB), Cyro Miranda, que é meu primeiro suplente, e dois funcionários da Celg, um que é representante no Conselho de Administração da empresa, e outro que foi diretor em governos anteriores. O deputado Daniel Goulart também foi como representante da Assembleia. A conversa foi eminentemente técnica, de alto nível. Eu levei cópia do substitutivo que foi aprovado. E o compromisso que fiz com os diretores da Aneel foi de que, sendo eleito, vamos tomar todas as medidas buscando o reequilíbrio financeiro da empresa. O Estado vai pagar o que deve à Celg, através do empréstimo que está sendo negociado, deixando de receber o ICMS e as multas que foram aplicadas, para que isso abata na dívida que o Estado tem em relação à empresa. E vamos, conforme já conversei com os funcionários, verificar a possibilidade de vender ações, quantas forem necessárias, para que a empresa conclua o pagamento do passivo e esteja capitalizada para fazer novos investimentos. Eu disse também que a gestão da Celg será tocada exclusivamente por funcionários da empresa. Caso eu seja eleito, naturalmente.

O senhor sentiu por parte do presidente da Aneel que...
O presidente da Aneel disse que há um processo aberto relativo à questão do desequilíbrio econômico-financeiro da empresa há um ano e meio e que, depois das eleições, a Aneel deverá enviar à Celg a solicitação de um plano de recuperação administrativa-financeira da empresa e, quando voltar essa proposta, a Aneel vai analisar se abre processo de caducidade ou se encerra essa discussão. Todos saímos muito tranquilos de lá.

Mas sem a operação, não há o risco de caducidade?
Não, não há. Ele disse que nada vai ser feito antes das eleições.

Sim, mas e depois das eleições?
Depois das eleições, o governador eleito vai tratar com eles, vai discutir um plano de recuperação. Nós saímos tranquilos em relação à Celg. Ficou muito claro que havendo vontade política, interesse claro de resolver, a Aneel terá toda boa vontade.

O senhor não ia à Eletrobras também?
Não, fui à Aneel, porque é quem regula o setor elétrico, é quem decide tecnicamente se haverá ou não caducidade da concessão.

Esse discurso de que o próximo governador vai resolver quer dizer então que a operação realmente ficou inviável?
Não sei. Eu não estou no governo.

O senhor não levou o substitutivo a Brasília?
Não, a Aneel não analisa isso. Quem analisa essa operação é a Eletrobras, o Tesouro Nacional.

Então não precisava ter levado o substitutivo à Aneel.
Eu levei, entreguei pra eles porque analisam todos os documentos. Eu tomei a iniciativa de levar os documentos e acho que eles gostaram. Agora, o que o presidente e os dois diretores deixaram claro é que não vão tomar nenhuma iniciativa, de caráter político ou técnico, antes das eleições.

Como o senhor viu a declaração do governo de que essa operação já foi por água abaixo?
É opinião do governo. A minha opinião é outra. A empresa tem condições de ser recuperada e será recuperada caso eu ganhe as eleições. Vamos contar com a colaboração dos funcionários, vamos definir um plano de recuperação da empresa, vamos contar com a boa vontade da Aneel e da Eletrobras, eu tenho certeza.

Não seria melhor consultar a Aneel no dia 1° de janeiro, depois de eleito, qualquer que seja?
Não, eu sou senador da República. Eu fui acompanhado de outros dois senadores. Eu sou de Goiás e tenho que me preocupar com as coisas do Estado. E outra coisa, sou membro da Comissão de Infraestrutura do Senado. Os diretores da Aneel são sabatinados por minha comissão. Eu presidi a comissão. É mais do que justificável o interesse nosso como goianos em relação à empresa, que, se não está sendo bem gerida, não é culpa nossa. Temos a responsabilidade de ajudar. Nós não podemos ver o governo fazer um discurso de terra arrasada sendo que, na verdade, temos todas as condições de resolver esse problema, com bom senso, com apoio político e principalmente com questões eminentemente técnicas.

De outubro até o fim do ano, o senhor acha que não risco de ser decretada a caducidade?
Eu vou trabalhar, caso me eleja, no primeiro ou no segundo turno, duramente para resolver a questão do equilíbrio financeiro. Caducidade não é nenhuma chance, nenhuma chance, de ser decretada este ano. E eu tenho certeza de que não será decretada nem este ano e nem nos próximos.

A Aneel garantiu que não há nenhuma chance ou é o senhor quem acha?
Não, não há... Se formos analisar tecnicamente, não há nenhuma chance. Primeiro porque a direção da Aneel tomou a decisão de que não vai avaliar processo algum, não vai encaminhar nada, antes das eleições. Depois que a Aneel notificar a Celg, a companhia terá um prazo para apresentar seu plano de reestruturação. Depois disso, é que a Aneel vai avaliar tecnicamente, e isso gasta meses, se decreta a caducidade ou se arquiva esse processo. Foi o que deixaram muito claro para nós hoje. Os demais presentes já deram declarações sobre isso. Todos saímos muito tranquilizados da reunião. E quem saiu mais tranquilo foi o funcionário da empresa, que representou os demais funcionários.

O que o senhor pretende fazer em seu governo para colocar a Celg novamente como top de linha no governo?
A Celg precisa estar forte e bem estruturada para atender as demandas novas de investimentos na área de energia. Vamos criar o plano reestruturação. Ele terá o período de transição, que será o reequilíbrio da empresa. Depois disso, é o plano para investimentos.

Mas sua intenção é fazer a mesma operação que o governo diz hoje ser inviável?
Eu não sei, eu não fui eleito ainda. Se eu for eleito, eu vou, caso o governo não concretize esse acordo com a Eletrobras, eu posso procurar este caminho. Afinal de contas, se o Estado tem hoje capacidade de endividamento, eu ajudei a contribuir para isso. Eu honrei rigorosamente todos os ajustes fiscais, de 1999 até 2006. A situação do Estado em relação ao Tesouro Nacional melhorou consideravelmente nesse período. A situação fiscal do EStado hoje é de equilíbrio.

Mas qual a melhor saída para a Celg?
Havendo possibilidade de buscar esses recursos, eles serão utilizados para o governo pagar o que deve à Celg, a companhia pagar suas obrigações intrasetoriais. Vamos utilizar o que o Estado tem para receber de ICMS e de multas para completar o pagamento de R$ 1,8 bilhão que o Estado deve à Celg. Em relação ao restante da dívida, cerca de R$ 2 bilhões, vamos discutir com os funcionários tecnicamente o que será feito, se vamos alienar um porcentual de ações para pagar o restante e depois, com o que sobrar, começarmos os investimentos.

Na visão do senhor, de onde teria partido essa ameaça de caducidade?
Eu não sei. Na verdade, eu tenho clareza que o interesse na operação da Celg não era resolver o problema da empresa, mas fazer obra eleitoreira. Nós estamos assegurando que os recursos da Celg vão ficar para a Celg resolver suas obrigações intrassetoriais e com isso resolver a inadimplência junto à Aneel.

Por que o senhor não foi à Eletrobras ver se o acordo é inviável?
Porque eu não marquei ainda. Pedi ao presidente Sarney para marcar uma audiência pra mim. E eu não falei com ele hoje. Fui exclusivamente tratar com a Aneel. E na minha opinião é o que é mais importante.

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Carlos Silva
Como foram as audiências em Brasília?
Estivemos com o governador Alcides Rodrigues (PP) na Aneel, na Eletrobras e na Secretaria do Tesouro Nacional. As reuniões não foram muito animadoras, não. Com a alteração do projeto, ainda não encontramos uma solução. Estamos trabalhando para achar outra solução para esta montanha que colocaram na frente da Celg.

O senador Marconi Perillo esteve também na Aneel e disse que o diretor-geral garantiu que não haverá análise do processo até a eleição...
A Aneel não garantiu nada disso. Tenho certeza absoluta de que a Aneel não garantiu isso. O processo de caducidade está relatado pelo dr. Julião e, a qualquer momento, poderá ir à apreciação da diretoria. Agora, tem um rito que tem de ser obedecido. E qual é o rito? O primeiro passo é a notificação da companhia para que apresente suas contra-razões e o prazo seria algo entre 30 e 60 dias. Então, são meias-verdades. Eu falo com segurança. Nossa reunião foi com o diretor-geral da Aneel, inclusive com a presença do diretor-financeiro da Eletrobras.

E o que foi falado então sobre o processo de caducidade?
A Aneel diz que não pode fazer nada, que vai analisar o caráter eminentemente técnico. E que a Celg já reúne as condições para isso há muito tempo, tanto é que o processo já está relatado e chegou até a ser incluído na pauta. O relator já deu as impressões dele sobre a instalação do processo de caducidade e, tão logo oportuno seja, vai entrar na pauta. O primeiro passo é a notificação da empresa e depois as contra-razões serão analisadas pela diretoria em apreciação final.

A reunião do senador foi depois da audiência do governo. A Aneel não pode ter feito essa garantia de que só vai analisar após as eleições?
Não acredito porque a direção da Aneel não tem meias palavras. Eles são contundentes e bastante técnicos naquilo que fazem. Eles não entram em jogada política, não.

Mas não há da parte deles essa preocupação com o período eleitoral, ingerência política?
Não. Eles não entram em processo eleitoral. Eles são técnicos, estão interessados em saber se a Celg é viável ou não, se tem condições de oferecer energia de qualidade ou não, se está equilibrada ou não. Só isso.

O governo tratou com a Aneel sobre a questão da inadimplência da empresa, aquela autorização necessária para reajustar tarifas?
Não conversamos sobre tarifa. Não tinha nem clima para isso, se a operação foi enterrada. Sem solução definitiva para os problemas que afligem a Celg, não temos como falar em acerto da adimplência e reajuste de tarifa. Isso saiu de pauta. Não foi pedra que colocaram no caminho da Celg, foi uma montanha.

Qual foi então o objetivo da audiência na Aneel?
Fomos lá para saber a real impressão da Aneel sobre a Celg. E não saímos nem um pouco animados.

O senhor acredita que há o risco de caducidade este ano?
Eu tenho as palavras do presidente da Aneel de que em hipótese nenhuma deixaria para o ano que vem, na presença de um diretor da Eletrobras e três diretores da Aneel. Estávamos com o governador, com o secretário da Fazenda, com um diretor da Celg, com o presidente do Conselho Fiscal da Celg e um assessor de economia.

E a reunião na Eletrobras, houve posição formal sobre o substitutivo aprovado na Assembleia?
Fomos avaliar conjuntamente o substitutivo. E não foi nada animador. A reunião foi com o diretor-financeiro e técnicos, que já vinham acompanhando toda a negociação.

E não foi encontrada uma solução? Realmente a operação fica inviável?
Até agora não temos nada satisfatório, que a gente possa resolver.

Mas a Eletrobras concorda que é inviável?
Sim, já que, com o substitutivo, a Celg cria uma despesa imediata de R$ 200 milhões. A Eletrobras simplesmente deixa de querer ser parceira da companhia. A Eletrobras vem objetivamente para fazer o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, o restabelecimento de gestão, devido ao know-how que tem do setor elétrico, e também o restabelecimento da área operacional da empresa. Então, de repente, aparece uma conta de R$ 200 milhões. Assombrou todo mundo. Se a Celg não pagar o ICMS este ano, não desfruta dos benefícios da legislação de perdão fiscal. E, claro, que com isso onera as dívidas da empresa em R$ 200 milhões. Assusta qualquer pretenso parceiro. Então a Eletrobras também é contundente: da forma como está, entende que o negócio não se viabiliza.

E na STN, como foi a conversa?
Lá foi pior. Porque a partir do momento que tirou o fluxo corrente do ICMS este ano, prejudicou todo o plano de ajuste fiscal. Isso compromete as metas fiscais. E isso vai ter reflexos lá na frente, não é só agora. Claro que vamos até os 45 do segundo tempo, mas a situação realmente ficou difícil. A Eletrobras, a STN, a Aneel, o governo, a CElg, todos construíram juntos uma solução, que infelizmente foi alterada na Assembleia. Gastamos mais de um ano para construir uma engenharia financeira e, de repente, não temos mais nada. E estão dando um trato político-partidário no processo, mas a coisa é muito mais grave, tecnicamente. Isso nos deixa muito preocupados. Dizem aí que sobre o destino do dinheiro (ICMS). Tem uma coisa. Esse dinheiro pertence a este governo. Sabe por quê? Porque foi esse dinheiro que trouxe a Celg até aqui. Do contrário, tinha ido à falência muito antes. O Estado abriu mão desse recurso. No início do governo, Alcides assumiu prejudicado com antecipação de receita. Ele entrou, já tinham tirado dinheiro do governo dele para o anterior. Agora, no final do governo, a proposta da Assembleia é tirar dinheiro do governo e passar para frente. Mas isso nem é o principal. O principal é o mal que provocaram à Celg e ao Estado, não é ao governo atual. Isso que é sórdido. Levaram uma discussão profunda a ser tratada com tópicos, com pílulas de falácias. Isso é sórdido, é terrível. Técnicos daqui, que trabalharam muito nisso, esses anos todos, estão indignados com essa situação.

E agora? Ficou agendada alguma reunião, a quem caberá estudar alguma solução? Ou o governo desistiu mesmo da operação?
Não vai ser o presidente da Celg que vai decretar sua falência ou sua morte, pode ter certeza que não. Vamos continuar insistindo, tentando buscar uma solução até quando tivermos fôlego para isso.

O fôlego acabaria no dia 2 de setembro, quando o governo não pode mais contratar empréstimo?
É. Aí realmente não pode mais.

domingo, 22 de agosto de 2010

Agenda dos candidatos

Segunda-feira, 23/08/2010

Iris Rezende (PMDB)
8h: Reunião com Associação dos Jovens Empresários (AJE - CDL, Acieg, Fieg, Aciag, Amcham, Conage,
CNI), em Goiânia
9h30: Visita a OAB, em Goiânia
15h30: Visita ao Tribunal de Justiça

Marconi Perillo (PSDB)
14h30: Reunião com vereadores, no Espaço Santa Fé, em Goiânia
16h: Adesivaço no setores Bueno e Oeste, em Goiânia
18h: Manifestação de apoio da Ugopoci
19h30: Reunião com conselheiros tutelares e líderes comunitários da Região Noroeste, na Galeria do
Chopp, em Goiânia
21h: Inauguração de comitê de aliado, em Goiânia

Marta Jane (PCB)
Noite: Encontro com apoiadores da campanha em Goianira

Vanderlan Cardoso (PR)
14h: Palestra na Fundação Goiânia Convention & Bureau, no Papillon Hotel, em Goiânia
17h45: Participa de painel e apresenta propostas para setor empresarial na Adial, em Goiânia
19h: Reunião com lideranças em Inhumas

Washington Fraga (PSOL)
Não tem evento público

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O vale-tudo dos jingles

Com mais de 21 mil candidatos em todo o País, vale de tudo para aparecer. As estratégias para chamar atenção do eleitor vão além de bizarrices no horário eleitoral. Há quem apele para o uso de músicas famosas nos jingles. Aí temos Michael Jackson, Queen, Ivete Sangalo, Paulo Ricardo, Rebolation, além de muitas e muitas músicas sertanejas...O blog selecionou sete. Já soube de outras muito boas, mas não consegui os arquivos. Tem sugestões? Envie para fpulcineli@gmail.com.

Então, mais um jingle adicionado por sugestão da própria candidata. Tatiana Lemos (PDT), que disputa vaga na Câmara dos Deputados por Goiás, tem três jingles com letras famosas - Djavu, McLeozinho e uma outra que não consegui identificar. Como ela disse que a primeira é a mais famosa, aí vai o som, ao ritmo de Novo Amor.

Tatiana by fpulcineli

Puty (13), candidato a deputado federal no Pará, entra na lista com versão de Single Ladies, de Beyoncé. Pois é.

Puty by fpulcineli

Ganhador do Big Brother Brasil, Dhomini (PR), candidato a deputado estadual por Goiás, usa a música de abertura do programa da TV Globo.

Dhomini by fpulcineli

A deputada estadual Isaura Lemos (PDT), candidata à reeleição, usa a música Chora, Me Liga, de João Bosco e Vinícius. A campanha dela tem ainda outro jingle com Vermelho, da Fafá de Belém, mas fiquemos com um só.

Isaura by fpulcineli

Claudir Maciel (PPS), candidato a deputado estadual em Santa Catarina, está bombando hoje nos sites e redes sociais com a música do Queen, I Want to Break Free".

Claudir by fpulcineli

Lindolfo Pires, candidato a deputado estadual pelo DEM na Paraíba, também fez sucesso com o jingle com Beat It, de Michael Jackson.

Lindolfo by fpulcineli

O cantor Netinho disputa o cargo de Senado em São Paulo pelo PC do B e canta seu próprio jingle, baseado em música sua, Cohab City.

Netinho by fpulcineli

Quem também usa música própria no jingle é Tiririca. No caso é Florentina, que o deixou famoso como humorista. Ele quer ser deputado federal por São Paulo.

Tiririca by fpulcineli

E tem o deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, que disputa a reeleição ao som da famosa Macarena.

Vacarezza by fpulcineli

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pérolas da propaganda eleitoral

Melhores frases na estreia dos candidatos a deputado federal na propaganda eleitoral na televisão. Hoje tem mais: vão ao ar os primeiros programas dos candidatos a governador, senador e deputado estadual. Início às13 horas. À noite novamente, às 20h30.

Marcos Barbosa (PT)
"O voto é uma espada. Me dê a sua espada para lutar pelas nascentes do Brasil."

Mattos Nascimento (PR)
"Eu sei o que é não ter um teto. Morei em cima de laje emprestada."

Arthur Mariano (PTB)
"Sou pastor e médico veterinário há 15 anos. Atuo na defesa dos animais."

Wilmar Cunha (PRP)
"Você que é filho de Deus, vote em Wilmar Cunha. Para fazer diferença em Goiás e no universo."

Valdir Martins (PSL)
"Toda comunidade tem de ter seu hospital, agência bancária, faculdade gratuita, Vapt-Vupt e creche para todas as crianças."

Marcos Paes (PTC)
"Vamos defender o centro de recuperação da criança e do adolescente para combater a EPEDEMIA das drogas."

Enio Silva (PTC)
"Sou Enio Silva, serralheiro, preciso do seu voto para a saúde e segurança do povo"

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Governador encerra mandato como vovô

O governador Alcides Rodrigues (PP), que completa 60 anos em outubro, provavelmente vai se despedir do governo, em dezembro, como vovô. Renata, casada com o médico João Alberto, está no quinto mês de gravidez. A moça e a mãe dela acompanharam Alcides e a primeira-dama Raquel Rodrigues (PP) em Muquém no domingo, na missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora da Abadia.
Animada, Raquel contou que o casal ainda não conseguiu saber o sexo do bebê, mas a suspeita, exatamente por isso, é que seja menina. A pepista brincou que Renata estufa a barriga quando comentam que ainda está pequena. "Nada, olha aqui o tamanhão", diz. João e Renata se casaram em julho do ano passado. A outra filha de Alcides e Raquel, a advogada Aline, é solteira. Na foto, a nora de Alcides e a mãe dela ao lado do candidato ao governo Vanderlan Cardoso (PR). A foto foi divulgada no site do republicano.


Jingles dos presidenciáveis

O candidato José Serra (PSDB) lançou na semana passada jingle oficial da campanha, que cita o presidente Lula. A adversária Dilma Rousseff (PT) ironizou. Ouça abaixo o jingle-polêmica, além das músicas de campanha de Dilma e Marina Silva (PV).

Dilma Rousseff (PT)
Dilma by fpulcineli

José Serra (PSDB)
Serra by fpulcineli

Marina Silva (PV)
Marina by fpulcineli

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Balanço do julgamento de fichas-sujas

No balanço dos julgamentos dos candidatos apontados pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) como fichas-sujas, 11 foram barrados na disputa. Apenas dois foram considerados fichas-limpas. A decisão é do Tribunal Regional Eleitoral, cabendo recursos ao Tribunal Superior Eleitoral.

Barrados
Adib Elias (PMDB)
Betinha Tejota (PSB)
Bruno Kalil (PSC)
Chico Abreu (PR)
Dirceu Araújo (PR)
Fábio Tokarski (PC do B)
Jorge Carneiro (PT)
José Nelto (PMDB)
Malvina Silva (PP)
Magda Mofatto (PTB)
Marlúcio Pereira (PTB)

Registro sub judice
Isaura Lemos (PDT)

Registros concedidos
Batista Pereira (PR)
Pedro Wilson (PT)

Ainda não foi julgado
José Macedo (PR)

domingo, 15 de agosto de 2010

"Amarração" na campanha

Dona Izabel, que joga búzios, lê cartas e faz "amarração", ganhou propaganda gratuita na campanha eleitoral do candidato ao Senado Adib Elias (PMDB). Com o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral, por conta da Lei da Ficha Limpa, o peemedebista fez campanha ontem em sua cidade, Catalão, onde disse que "acredita na Justiça" e espera reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral. Para ilustrar a matéria, a assessoria do candidato enviou esta foto aí. Crédito: Gerlind Carvalho.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Vi algumas mentiras no debate", diz Alcides

O governador Alcides Rodrigues (PP) comentou hoje o debate entre candidatos ao governo realizado ontem pela TV Goiânia. O pepista esteve em Marzagão para inaugurar a pavimentação da GO-507, que liga o munícipio a Rio Quente. Ouça abaixo.

Alcides by fpulcineli

Cenas do debate

Registros do debate realizado na noite de ontem pela TV Goiânia/Band. Fotos do parceiro Leo Iran.